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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Nas asas do tempo

                                                                 

Um relógio na parede, o tic tac dos nossos dias. É incrível como as coisas tomam vida e somem de nossas almas, a felicidade que antes vivia ao meu lado eu nem busco mais, pois sei que já é um fato consumado e que tudo, com o tempo, criará um par de asas e voará para o infinito sem mais voltar. Mas o que realmente queremos? o que queremos ser neste breve passamento?
Queremos ser capazes de amar sem querer nada em troca, queremos ter a humildade de se comparar a um pobre mendigo, queremos buscar todas aquelas estrelas do céu e a lua para quem a gente gosta, queremos esquecer de tudo aquilo que faz da gente as pessoas errantes. Queremos a paz que não esta em lugar nenhum a não ser em nós mesmos. Os dias que a gente se esforça para torna-los normais estão se tornando cada vez mais monótonos, e você vai percebendo que toda aquela raiva que você sentiu naquela hora de fraqueza, foi apenas um ensinamento. As vezes a gente sente que tudo vai tão rápido que a gente se acha parado no tempo, mas não estamos, pois as marcas dele ficam em nós. É como se ele tivesse asas e nos levasse depressa para o nada, a imensidão do vazio, onde habita a dor de viver o resto dos dias na escuridão de um alçapão, mas o coração... ele não entende o que faz bem ou o que faz mal para ele. A gente não espera nada e as coisas apenas acontecem de frente aos nossos olhos e buscamos uma forma melhor de permanecer vivendo, nos agarramos aos nossos sonhos e erguemos a cabeça olhando para o fim do horizonte, onde está a esperança dos nossos dias, os dias de paz, onde está a calmaria.