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terça-feira, 16 de abril de 2013

O aguçado (poema filosófico)

                                     



“Ao passar do tempo noto,

a solidão do questionar-se questionando o que é questionar,

no mais lindo ato de se deslumbrar.

A magia da pureza a se condensar,

num ato tão puro quanto o de brincar.


A visão do universo fica mais aguçada

e a essência, agora, aflorada.

Como a mais linda sensitiva, de um lindo jardim de flor

sendo destacada como o sol no céu ao se por .




Refiro-me do filosofar, um dos atos que mais nos faz indagar,

que é aflorado quando o homem começa o universo olhar.

A dor de existir e não existir ao mesmo tempo nos constrange,

mas todos nós sabemos que somos apenas viajantes,

seguindo um destino imprescindível pegando

carona nas assas do tempo e existindo

para um novo começo do futuro passado.”

terça-feira, 2 de abril de 2013

Calor do inverno

                             
             

                Saudoso inverno, eis que te agradeço.
                As moças são mais moças
                E o Céu todo daquele jeito
           
                Meu coração bate sem dúvida em meu peito
                No ar destaca-se a respiração em mais um leito de perdão.
                na minha mente aquele desejo
                De ter algum dia mais um eterno beijo.

                A mais nova eterna paixão
                Do ás do meu coração
                juntando com a saudade
               daquela constante emoção
     
               Passado distante, mas não na minha mente
               pois ainda guardo o cheiro teu
               tendo em lugar seu
               um livro cheirando a mais linda semente.

                   03/04/2013 P.J. Oliveira

terça-feira, 19 de março de 2013

Morrendo para vida

                                       
              Inconstante o pensamento que afasta a existência da minha vida.
              O fio cego do sentimento a se entrelaçar com a dor do sofrimento.
              Um galho no chão de um parque, me vejo igual a ele
              inexistente como uma pessoa descontente com que é apresentado pelo mundo.
         
                O fio da existência, mais uma vez, foi rompido,
                 a porta para o novo mundo está na ponta desse cigarro
                que está sendo consumido em demasiado.
              constante a vibração de um dos mais tristes acordes da vida,
              se juntando com minha triste partida.

               Minha imaginação fértil me faz estar, a cada trago, em um lugar:
               Em sua direção ou de fronte recostado ao meu caixão.
               É minha forma de morrer estando vivo, é a inconstância  desse infinito.
           
              As portas de um novo mundo que agora eu habito como, na terra, a linda
             a linda sensitiva. por que agora estou:
                               MORRENDO PARA VIDA!

sábado, 9 de março de 2013

O vazio que preenche o vazio


                      
Dentro de mim a um vazio
Sem fim  nem começo,
É a inconstância do invisível
Que destrói o meu  sossego.

É triste preencher o vazio
Com uma dor inacabada,
Como o vento que se passa
Na linda madrugada.

Gelado e alento o vento,
Confuso e atento
entendo, por que de fato
o céu se entende com o invisível vento.

grande ainda é o espaço,
 mas dentro um outro vazio
de um sonho vil  
e nessa hora aqueço as mãos, sinto o frio.

olho paro lado penso estar acordado,
mas pobre do garoto depois de acordar,
senti que está longe o que lhe convém,
 que é difícil de continuar.

Mas corra, mas sonhe, viva.
O que mais importa agora?
Vamos levantar-se de vez
Como a linda aurora.

Os sonhos, Eles estão fugindo
Então ergueis tua confiança caminhe mesmo estando escuro
Busque em você o que trará futuro
Sinta o seu medo agora fugir como quem está em inconstância para mais um surto.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A Estratosfera da Solidão

             

 E quando vem os pássaros trazer de volta o sorriso apagado pelo tempo que fez revelar a saudade imensa de um ofuscado passado, nos emergimos de um estranho mar de solidão. A aurora boreal vista de cima vem pra mim como um presente imerso ao passado, e o presente é o dom de levantar voo para a estratosfera da solidão. Sentimos que o nosso lugar não é aqui vivemos um presente cheio de magoa e de pessoas irrelevantes, pessoas que não são sentimentais que não olham o verdadeiro sentido do que é viver, pessoas que trabalham a vida inteira para morrer e deixar de herança para as outras pessoas que vierem e que vão fazer o mesmo, trabalhar e morrer no trabalho. E se imaginarmos todas as pessoas voando pela estratosfera? e quando estivermos voando, olharemos para baixo e iremos perceber que todas aquelas complicações de trabalho, família, escola, eram apenas coisas irrelevantes que não deveríamos ter dado o minimo de atenção e que tudo visto daqui de cima é bem mais bonito. Perceberíamos também que a nossa existência no universo não passa de um breve passamento que for comparar com o tempo do universo duramos apenas horas e morremos sem que nem um ser de outra galáxia nos conheça ou pelo menos saiba que algum dia existiu vida nesse minúsculo planeta. trabalhe menos, estude menos, se irrite menos, brigue menos, apenas sinta o vento pela noite, olhe para cima, tome noção de que você é apenas dez vezes menor que um grão de areia no universo, não jugue as pessoas a sua volta pois você tem tantos defeitos e nem sequer para para reparar no outro lado do ser dentro de você.