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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O ESTRANHO MUNDO FEITO DE PANO



             O que Pensamos ter vivido há tempos atrás foram apenas lembranças de um sonho infrutífero. Com marcas na areia a praia linda e encantadora era apenas um triste cenário de uma história que não aconteceu e ao acordar me pergunto se foi de fato real aquela estranha lembrança.

O ato de agir compulsivamente ao se atirar para outra pessoa de braços abertos e ao olhar nos olhos da companheira é o que faz com que sonhemos histórias infrutíferas.

Árvores falsas marcadas com inicias, parques voadores a vagar pelos céus, pessoas a pairar normalmente no ar, sintomas claros de uma história não real, criada por minha imaginação no momento de um breve repouso. Pássaros falsos de plásticos, homens de lata, mulheres de vidro e a inconstância a me levar para o infinito. Nós homens éramos os mais resistentes, por tanto tínhamos a obrigação de proteger o nosso amor-mulher das garras dos gigantes de pedra que tinham um estranho costume de matar as mulheres que eram frágeis, que eram feitas de vidro, ouço uma voz a dizer: - Cuide bem do seu amor.

Havia uma colina em que os gigantes se jogavam contra a aldeia dos homens de lata e das mulheres de vidro, sempre fugíamos para um sótão gigante e muito resistente, mas numa noite tivemos um massacre, nós homens apenas ficamos amassados, mas das mulheres apenas restou os cacos. O meu coração que era de plástico permaneceu intacto, pois nós, homens de lata, temos uma proteção contra ataques de gigantes de pedra, mas pobre dos nossos amores-mulher, ficaram dilacerados. Foi quando houve a revolta dos homens de lata.

Não sabíamos o que fazer diante de tanta dificuldade, foi quando um dos homens de lata teve uma idéia um tanto corajosa. Perto de lá havia uma aldeia de homens-martelo, mas eles não iam com a cara de ninguém e era muito arriscado falar com eles, pois poderíamos sair da li mais do que estávamos amassados. Mas mesmo assim fomos com a coragem e ao chegar notamos, depois de um tempo conversando com eles, que eles eram um pouco mal amados e eles são seres solitários e sem motivos para viver, então um destemido homem de lata diz:

- vamos destruir os gigantes de pedra que acabaram com nossos amores!

Então todos daquela estranha aldeia concordaram com seu pedido e foram a procura da vingança e não eram poucos, pois haviam centenas de homens-martelo e numa noite ao repouso dos gigantes de pedra todos os homens- martelo e homens de lata destruíram os gigantes de pedra. Os homens- lata se arrependeram depois de ver que os gigantes de pedra eram apenas seres incompreensíveis. O clarão da lua de madeira iluminava o estranho mundo feito de pano, onde moravam seres inimagináveis e pairando fomos todos, homens-lata, de volta pra casa.

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