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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O desvendar da estrela repousante


                           "O desvendar da estrela repousante"

Lá está o meu céu, com suas nuvens calmas, com a lua farta do que pelo menos parece ser brilho, nas noites um delírio. E o vento que sopra gelado em meu rosto distanciando em fim o momento tenebroso, o dia em que te vi partir da minha vida. Pensativo, estou feito a estrela repousante Desvendando o passado, questionando o futuro, mas morto no presente, sem você, sem o meu velho amor de outrora, nas tardes vazias em meus braços aqui chora, chora o medo, chora a mentira, chora a estrela que brilhava, mas agora ofuscada na imensidão. A cada dia morro aos poucos, não sabes, eu sei, mas quero colocar aqui o meu amor por ti, em meio ao lixo dos amores que um dia vivi, mas se quiseres voltar tentarei costurar meu coração que um dia esteve a se apaixonar por ti.

                                           11/08/2012
                                              01:33
                                    (João Pedro oliveira )

                                   

Um comentário:

  1. Uma melancolia profunda e ritmica! Incessantemente trabalhada nas figuras abstratas e formas de devanios lindissimos! Curti muito!
    Parabéns cara!

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